sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CENÁRIO DE VOCÊ


Quente, o sol escaldante queima minha pele, o cenário é o Rio de Janeiro a mais bela cidade que abriga tal ser. Que ser?
Alguém que afaga, que sorrir...

Espírito enlouquecedor, teus olhos sombra da minha vida, guia do meu presente o que eu eras? O
que eu fui? O que eu serei sem teu sorriso ardente?
Sombra persegue-me, guiando teus olhos aos meus, me atormenta não me deixa dormir em paz.
Praia céu, tudo em volta grita teu nome. A marca frustrante no teu corpo marcada, tatuando esse sexo esse ser? Cadê? Um suspiro pra ver a sombra o lapso de memória a dor de outrem, alguém do outro lado, cadê?
Esta aqui!
De alguém que te deseja.
Sonhos? Risadas célebres fazem-se todos os dias repetidamente, desesperadamente...
Imagino o suor do teu corpo junto ao meu para poder celebrar esse circulo vicioso.
Ilegal, irreal nosso contato não ultrapassa os montes nem os cumes mais altos, nossos olhos são perturbantes.
Celebrar, saciar essa sede de amor? Aberto tu flui em mim.
E o sol continua a brilhar radiar esse dia tão lindo. O Rio continuará a ser teu cenário, e tu continuas a brilhar:
Sem perceber, em mim, sem Fim...
Toma esse poema como um beijo!
Autor: Adrielio Moresi

terça-feira, 18 de agosto de 2009

EU JÁ DISSE ME CHAMO AMOR













Das vertentes das solidões só trago mágoa, na luz refletida da lua queria ver mais além...
Descobrir a fundo, o que a dentro em mim?
Vida, sonhos, um poema reflete mais que uma solidão desatina, reflete o reflexo.
Queria ser teu tudo, e hoje sou teu nada.
Quando encontrares alguém amargurado procura no intimo desse ser, lá estou eu, sem limites sem esperanças, esperando o pulo do espirito.
Cadê você?
Custa me perdoar mais uma vez?
Custa me amar mais uma vez?
É simples eu sou AMOR.
Na primavera em que me encontrasse estava sozinho, não tinha amores.
Por causa de você hoje me chamam de Amor?
Amor?
Cadê você amor?
Nas cavernas escondido sobre montes nefastos, procurando o perdão de alguém que esta ali...
Antes de se tornar isso o que eu era?
Me procuro nos passados e não me acho, nasci em você.
Se me chamo AMOR não foi por que eu quis, tu me nomeasses.
Tu me aprisionaste, me fizesse o mais perfeito, quando eras o puro da solidão, tu me reconhecesse.
Sabes quem eu sou?
Sou a autoridade máxima entre o céu e a terra, este sou eu O AMOR, isso me chamo AMOR.
Vai me deixa só? tu veras a fúria dos meus sentimentos!
Tu te arrependeras?
Me chamo AMOR e deixo aqui minha ameaça, sou metade humano metade imortal.
Já disse me chamo AMOR!
Tu me feres? Ferirá? Feriu? Só mágua...
Mais já disse me chamo AMOR!
Autor: Adrielio Moresi

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

DESFECHO FINAL

Não estou dando uma de inocente mais pra mim isso pouco importa, meus valores? Quem quer saber deles? Devem estar perambulando pelas ruas feito vadios, não quero, não me lembre, lembrar disso me deixa triste!

Virei essa pagina, rasguei o resto das cartas antes de lê-las....

Mesmo que não acredite e eu sei que não vai acreditar...
Confesso foi bom , compartilhamos muita coisa, fomos além do sexo, conhecemos um ao outro.

Nossos corpos respondiam ao grito do prazer e eu sempre te amei, não duvide disso. Mais agora só resta esquecer um ao outro e seguir a vida, mesmo que doa, mesmo que sangre mesmo que as palavras não possam se comunicar no silêncio exato, mesmo que a distância grite para nos fazer juntos outra vez.

Falaremos que não e um dia eu a reencontrarei e direi quanto foram resistentes às barreiras que nosso amor sobreviveu.

Agora já não há lágrimas ou choro que alente esse momento já não há prantos que diga, volte pra mim? Já não há momentos que nos façam mais juntos outra vez.

A vida supôs que não voltássemos mais. Vai, me esquece! Voa como gaivota livre e se um dia quiser, serei teu prazer e teu querer novamente...



Autor: Adrielio Moresi